Sport de Divulgação do Projeto

Fotos 2ª Etapa Vacinação no Projeto

7 de fev. de 2010

Cinema para mulheres

No Projeto o GRUPO SOMOS ROSAS LINDAS preparou uma lista de filmes que abordam os 16 segmentos. A idéia pode servir de inspiração para uma programação de cinema em empresa pública ou privada, instituições e outras. Confira:

Lésbicas – Vera (Sérgio Toledo, 1986). Uma menina luta para encontrar seu lugar num mundo cada vez mais complexo e hostil. Órfã, passa a adolescência num internato onde, aos poucos, começa a desenvolver uma personalidade masculina e a se impor às outras meninas. Aos dezoito anos, sai do internato e, com a ajuda de um professor, consegue arranjar emprego e começar a vida. No trabalho, conhece Clara e tenta se aproximar dela. As duas se tornam amigas e Vera radicaliza seu comportamento, tentando convencer Clara de que é um homem, vestindo-se e comportando-se como tal.

Meninas – Como nascem os anjos (Beto Brant, 1996). O bronco e submisso Maguila mata, sem querer, o chefe do tráfico do morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. Perseguido pelos soldados do tráfico, é obrigado a fugir da favela com Branquinha, menina de 13 anos que, apesar da diferença de idade, diz ser mulher de Maguila. Na confusão, acabam levando Japa, outra criança, fiel amigo de Branquinha. No meio da fuga, o trio pára na porta da garagem de uma mansão no bairro da Joatinga, onde encontram William, um cidadão americano, saindo para o trabalho. Maguila pede para usar o banheiro, pois, segundo Branquinha, "ele foi tão bem educado pela mãe que não consegue urinar na rua".

Jovens – Nina (Heitor Dhalia – 2004). Ambientado na São Paulo de hoje, o filme narra a história de Nina, jovem pobre, que procura atabalhoadamente um meio de sobrevivência na sociedade desumana de hoje e só esbarra em adversidades. Mora num quarto alugado. A senhoria Eulália, velha decrépita e reencarnação da velha usurária morta por Raskólnikov em Crime e Castigo, humilha Nina a todo instante, viola sua correspondência, confisca-lhe um dinheiro que a mãe lhe enviara, tranca a geladeira a cadeado para impedir-lhe o acesso aos alimentos ali guardados, cada um com a etiqueta "Eulália", símbolo do poder de compra e do direito ao consumo e à humilhação do semelhante.

Negras - Quanto vale ou é por quilo (Sérgio Bianchi, 2005). Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

Trabalhadoras urbanas – Garotas do ABC (Carlos Reichenbach, 2003). No ABC de São Paulo, região de fábricas têxteis e metalúrgicas, um grupo de operárias vive seu cotidiano de intenso trabalho, sonhos e ilusões. Entre elas, destaca-se Aurélia, operária negra, bela e atrevida, que adora homens fortes e musculosos. Ela namora Fábio, jovem enturmado em um grupo neonazista, liderado pelo jovem advogado Salesiano de Carvalho.

Trabalhadoras rurais - Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho, 1964/84). Conta a saga da camponesa Elizabeth Teixeira. No início da década de sessenta, um líder camponês. João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem dos latifundiários do Nordeste. As filmagens de sua vida, interpretada pelos próprios camponeses, foram interrompidas pelo golpe militar de 1964. Dezessete anos depois o Diretor retoma o projeto e procura a viúva Elizabeth Teixeira e seus dez filhos, dispersados pela onda de repressão que seguiu ao episódio do assassinato.

Trabalhadoras domésticas – Domésticas (Nando Olival e Fernando Meirelles, 2001). No meio da nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um Brasil formado por pessoas que, apesar de morar dentro de sua casa e fazer parte de seu dia-a-dia, é como se não estivesse lá. Cinco das integrantes deste Brasil são mostradas em "Domésticas - O Filme": Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada mas sonha com um marido melhor. Uma sonha em ser artista de novela e outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos mas vivem a mesma realidade: trabalhar com empregada doméstica.

Portadoras de deficiência - A pessoa é para o que nasce (Roberto Berliner, 2003). São irmãs. São três. São cegas. Unidas por esta peripécia incomum do destino, viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, da qual participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades. Um filme em que diretor e personagens confrontam-se com os laços que surgem entre eles, revelando a sedução e os riscos do ofício de documentarista.

Mulheres na política - Eternamente Pagu (Norma Benguell, 1988). Fins dos anos vinte, Pagu ainda não tem vinte anos e já encanta os meios intelectuais avançados de São Paulo, da mesma forma que escandaliza os conservadores. É apresentada aos membros da ala radical do movimento modernista, liderada por Oswald de Andrade, brilhando entre estrelas não menos cintilantes, como a pintora Tarsila do Amaral. Pagu e Oswald se amam. Têm um filho, militam no Partido Comunista, fundam um jornal. Pagu vai à Argentina, onde encontra Luiz Carlos Prestes. Participa de uma greve em Santos e é presa pela primeira vez. Em seguida, parte numa viagem pelo mundo, deixando Oswald e o garoto e sempre convivendo com artistas e militantes de esquerda.

Mulheres encarceradas - O Cárcere e a rua (Liliana Sulzbach, 2005 - documentário). Cláudia, presidiária mais antiga e respeitada da Penitenciária Madre Pelletier, deve deixar o cárcere em breve. Assim como Betânia, que vai para o regime semi-aberto, e ao contrário de Daniela, que recém chegou na prisão e aguarda julgamento. Enquanto Daniela busca proteção na cadeia, Cláudia e Betânia vão enfrentar as incertezas de quem volta pra rua.

Portadoras do vírus HIV – Fate (de Cindy Magara – Uganda) - com Allie Mutaka. Foi lançado em finais de Julho, em Kampala, a capital, e está também em exibição nas cidades de Entebbe e Jinja. O filme conta a história de Kate Komuntale, uma sucedida executiva, de trinta e tal anos de idade, que tem tudo, menos marido e filhos. A mãe de Kate pede-lhe um neto e a pressão social acentua-se quando amigas e colegas casam. Quando o charmoso oficial da contra inteligência, Ken Bagonzo, entra na vida dela, Kate não pensa duas vezes. Ela gosta dele e ele gosta de crianças. O problema é que ele também gosta de dinheiro, mas o dela. Em pouco tempo, Kate, que fora uma profissional confiante, é dominada pelo abuso do seu marido e humilhada pela sua promiscuidade. Quando ela cai doente, descobre que tem HIV. A mensagem do filme é clara: a vida das mulheres não deve ser predeterminada pelas expectativas da sociedade - elas devem tomar as suas próprias decisões.

Profissionais do sexo - Anjos do Sol (Rudi Lagemann, 2006). Com uma qualidade ímpar, o longa-metragem narra a história de vida de uma menina de 12 anos que, após ser vendida pelo seu pai, é traficada para ser explorada sexualmente. Muitas histórias paralelas são mostradas num contexto de emoção e suspense. O elenco conta com a participação de Antonio Calloni, Chico Diaz, Darnele Glória, Bianca Comparato, Fernanda Carvalho, Otávio Augusto e Vera Holtz.

Indígenas - Índia, a filha do sol (Fábio Barreto, 1982). Em Goiás um cabo do Exército (Nuno Leal Maia) é encarregado de resolver determinadas irregularidades em um garimpo. Lá uma índia da região (Glória Pires) se apaixona por ele. No entanto, um trágico destino a aguarda, pois o cabo pretende ficar com várias pedras preciosas só para si.

Mulheres na terceira idade – O outro lado da rua (Marcos Bernstein, 2004). Regina, 65 anos de sinceridade excessiva e ironia incontida, vive em Copacabana com sua cachorrinha vira-lata. Como paliativo para a solidão, ela participa de um serviço da polícia, no qual aposentados denunciam pequenos delitos. Em uma noite de abandono, “fiscalizando” com seu binóculo o que acontece nos prédios do outro lado da rua, Regina presencia o que lhe parece ser um homem matando sua mulher com uma injeção letal. Chama a polícia, mas o óbito é dado como morte natural. Desmoralizada, Regina resolve provar que estava certa e acaba se envolvendo com o suposto assassino. Desse encontro tardio cheio de contradições, acontecido quando a maior parte das pessoas se contenta em esperar o tempo passar inexoravelmente, os dois irão reavaliar suas vidas de um modo que nunca poderiam imaginar.

Donas de casa – A Dona da História (Daniel Filho, 2005). Já aos 50 anos, mulher dialoga com sua versão aos 20 sobre os vários caminhos que sua vida poderia ter tomado se tivesse feito escolhas diferentes.

Migrantes - A Hora da estrela (Suzana Amaral, 1985). Macabéa, uma imigrante nordestina semi-analfabeta, trabalha como datilógrafa numa pequena firma e vive numa pensão miserável. Conhece casualmente o também nordestino Olímpico, operário metalúrgico, e os dois começam um casto e desajeitado namoro. Mas Glória, esperta colega de trabalho de Macabéa, rouba-lhe o namorado, seguindo o conselho de uma cartomante. Macabéa faz uma consulta à mesma cartomante, Madame Carlota, e esta prevê seu encontro com um homem rico, bonito e carinhoso.

Ações



Próximo encontro

AÇÃO CIDADÃ NA COMUNIDADE DA ROSALINA

O Grupo de mulheres Somos Rosas Lindas - FUNDO ELAS foi convidado a fazer parte da COMEMORAÇÃO DO 14º ANIVERSÁRIO DA COMUNIDADE ROSALINA nos dias 30/ 07 de 08:00 às 15:00hs – Dia da Ação Cidadã, Local: EMEIF Infante Rosalina Rodrigues: serviço de Cadastramento das mulheres negras, Rodas de Conversas, Debates - Tematicas Cotas nas Universidades para os Negros, feminismo, saúde da Mulher,Distribuição Preservativos masculino/feminino e outros serviços.

Veja os demais parceiros nesta ação:

30 DE JULHO DE 2010

SERVIÇOS QUE SERÃO OFERTADOS À COMUNIDADE (Confirmados)

Secretaria de Justiça e Cidade (Caminhão do Cidadão)
Serviço: emissão de RG e CPF. Atendimento: Caminhão do Cidadão de 08:30 às 15:00hs

PROCON (Unidade Móvel)
Serviço: Esclarecimento de dúvidas sobre o Código de Defesa do Consumidor, sensibilização da população para a prática de um consumo mais saudável e responsável, realização de aberturas de reclamações. Atendimento: Unidade Móvel de 08:30 às 15:00hs

SINE/ IDT (Unidade Móvel)
Serviço: Informação sobre seguro desemprego e emissão de CTPS; Atendimento: Unidade Móvel de 08:30 às 14:00hs

COELCE (Unidade Móvel)
Serviço: informações sobre débitos, emissão de 2ª via da fatura de energia, parcelamento de contas em atraso e mudança de titularidade. Atendimento: Unidade Móvel de 08:30 às 15:00hs

Defensoria Pública do Ceará (Unidade Móvel)
Serviço: Ações judiciais e extrajudiciais, tais como pedido de alimentos, separação judicial, divórcio, alvará judicial, orientações na área de família, investigação de paternidade, reconhecimento e união estável, direitos relativos a imóveis, acordos, entre outras. Atendimento: Unidade Móvel de 08:30 ás 12:00hs

Conselho Tutelar
Serviço: atendimento à comunidade e emissão de segunda via da certidão de nascimento. Atendimento: Interior da Escola

SINDIÔNIBUS
Serviço: emissão do Passe Livre do Idoso Atendimento: interior da Escola de 08:30 ás 12:00hs

Rede dos Massoterapeutas e Terapeutas Holísticos
Serviço: Serviço de massoterapia Atendimento: Interior da Escola de 13:00 às 15:00hs

CAGECE
Serviço: Apresentação do Teatro de Fantoches da CAGECE. Tema: “O Esquadão Contra o Desperdício”. Atendimento: Interior da Escola (pátio) a partir das 14:00hs

SENAC
Serviço: Corte de cabelo. Atendimento: de 08:30 às 12:00hs

UBASF Projeto Nascente
Serviços: Teste de Glicemia e Vacinação . Atendimento: a partir das 08:30hs

Liga de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFC
Serviço: Orientação e distribuição de preservativos . Atendimento: Interior da escola (pátio)

Grupo ABC Vida de Apoio ao Portador de Hepatite (Coordenadoria DST/ AIDS)
Serviços: Orientação, distribuição de preservativos. Atendimento: Interior da escola (pátio)

Campanha de arborização com distribuição de mudas de plantas

Sala de exibição de Filmes infantis

Stand de divulgação do trabalho da Associação das Artesãs da Rosalina


VEJA OUTRAS IMAGENS - PARTE 1 > FOTOS < PARTE 2 > PARTE 3

ADESÃO AO FIPIR

O termo de adesão ao FIPIR para Secretaria de Politicas de Promoção da Igualdade Racial em Brasilia. Como justificativa, George Pereira Secretário Municipal de Cultura lembrou que no Brasil não existe marco legal ou jurídico que envolva os órgãos públicos em geral para tratarem de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades raciais. Para alterar esse quadro é necessário que os gestores locais assumam a responsabilidade institucional na implementação das políticas de promoção de igualdade racial.

Leia mais AQUI