Passadas as comemorações do 08 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, com flores, sorrisos, elogios, homenagens, passeatas, debates, seminários, etc. é chegado o momento de refletir e nos indagar, merecemos tudo isto? Sim, merecemos. Ainda não chegamos ao ideal de igualdade, porém estamos empurrando a porta da vida e parte do nosso corpo já se encontra dentro.
E o que ainda existe de desigualdade? Ainda há muito para conquistar. Lamentavelmente ainda somos tratadas de forma diferenciada.
Somos 70% dos pobres do mundo. No trabalho, recebemos 40% menos do que os homens e muitas vezes ocupando o mesmo cargo.
Somos nós mulheres que em pleno século XXI continuamos a morrer de parto.
Somos nós mulheres que vemos nossas filhas a partir de dez anos engravidando por falta de orientação sexual.
Somos nós mulheres que assistimos paralisadas nossas filhas seres abusadas sexualmente, nem sempre por estranhos, mas dentro de nossas próprias casas, pelos familiares.
Somos nós mulheres que mergulhamos na tristeza de saber que a cada segundo neste país, uma mulher sofre um ato de violência.
Somos nós mulheres que sofremos violência física, psicologia, moral, institucional, etc.
Somos nós mulheres que não temos coragem de denunciar a violência do dia a dia.
Somos nós mulheres que temos que ter a coragem de denunciar que estamos sendo ameaçadas pelos companheiros e temos que voltar para casa e continuar dormindo com o inimigo.
Somos nós mulheres que devemos denunciar que para resolver o problema da violência precisamos de delegacias especializadas em quantidade e em qualidade.
Somos nós mulheres que devemos exigir políticas públicas mais eficientes (com pessoal em quantidade e qualidade nas Delegacias Especializadas de Atendimento a Mulher) com funcionamento 24 horas.
Somos nós mulheres esclarecidas que devemos orientar as outras mulheres a procurarem os órgão competentes que possam ajuda-las:
-Comissões Parlamentares da Mulher
-Delegacia Especializada da Mulher
-Fórum Especializada da Mulher
-Centro de Referência.
Somos nós mulheres que devemos chamar os homens para juntamente conosco lutarem pelo fim da discriminação. Igualdade de Direitos, sim, para toda a humanidade.
O termo de adesão ao FIPIR para Secretaria de Politicas de Promoção da Igualdade Racial em Brasilia. Como justificativa, George Pereira Secretário Municipal de Cultura lembrou que no Brasil não existe marco legal ou jurídico que envolva os órgãos públicos em geral para tratarem de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades raciais. Para alterar esse quadro é necessário que os gestores locais assumam a responsabilidade institucional na implementação das políticas de promoção de igualdade racial.