A Praça do Ferreira deu hoje, 5, espaço à reflexão sobre o centenário do Dia Internacional da Mulher. Por iniciativa da vereadora Eliana Gomes (PCdoB), o local recebeu audiência pública para discutir os avanços e os desafios das mulheres em busca da afirmação de seus direitos e de estar nos espaços de decisão.O evento foi aberto com muita cor e música, com a participação dos bois Pingo de Ouro, do bairro Álvaro Weyne, e Juventude, do Pirambu. A animação reflete um clima de comemoração pelas conquistas alcançadas pelas mulheres nos últimos tempos. “Nós tivemos muitos ganhos, mas queremos mais. Queremos a mão do Poder Público chegando até as mulheres”, disse a vereadora.
Eliana, que preside a Frente Parlamentar dos Direitos da Mulher, da Criança e do Adolescente, participou no ano passado de uma série de visitas, junto aos outros membros da frente, a equipamentos de atendimento a mulheres.
vereadora comemora uma série de incrementos nessa política de atendimento, citando a criação de mais uma delegacia da mulher e de uma coordenadoria estadual de políticas públicas para mulheres. Ela ressalta também as articulações dos vereadores para aumentar os recursos orçamentários dos equipamentos municipais de atendimento.
LEI MARIA DA PENHA – A lei Maria da Penha é um dos principais avanços no sentido de assegurar os direitos das mulheres. Mas, para a defensora pública Mônica Barroso, ainda há um “caminho longo a ser trilhado”. Ela coordena o Núcleo da Mulher, da Defensoria Pública. O núcleo recebe denúncias de violência doméstica e familiar e atende cerca de 30 mulheres por dia. Segundo Mônica, a Defensoria não possui estatísticas sobre a resolução dos casos atendidos.
No Dia Internacional da Mulher, na próxima segunda-feira, 8, a Câmara Municipal de Fortaleza realiza sessão solene para comemorar o centenário das lutas feministas contra o preconceito e a desvalorização da mulher. A homenagem, proposta pela vereadora Eliane Novais (PSB), acontecerá no plenário da Casa, a partir das 14h30.
O dia 8 de Março traz a tona todas as manifestações feministas no mundo, e completa neste ano de 2010, 100 anos de resistência. Um marco desta luta foi a greve de operárias, em Nova Iorque (1857), que acabou com a morte de 130 mulheres em busca de melhores condições de trabalho.
Durante a solenidade será lançado o Diploma Mulher Solidária Zilda Arns. A comenda, proposta por Eliane, foi criada pelo Legislativo este ano e será destinada a mulheres que prestam relevante contribuição na defesa dos direitos da mulher, da criança e da pessoa idosa.
O termo de adesão ao FIPIR para Secretaria de Politicas de Promoção da Igualdade Racial em Brasilia. Como justificativa, George Pereira Secretário Municipal de Cultura lembrou que no Brasil não existe marco legal ou jurídico que envolva os órgãos públicos em geral para tratarem de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades raciais. Para alterar esse quadro é necessário que os gestores locais assumam a responsabilidade institucional na implementação das políticas de promoção de igualdade racial.